
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
JÚLIA - GAROTA PROPAGANDA

A MSF foi criada em 1.971 por médicos franceses, para prestar cuidados de saúde à população em risco por conflitos armados ou catástrofes naturais, além de casos de epidemias e fome.
É uma organização independente e sem fins lucrativos, sem qualquer ligação com partidos políticos ou credos religiosos.
Sua conduta se pauta pela ética médica universal, sem olhar para raça, religião, sexo ou opiniões.
Para chamar atenção na mídia italiana foi criada a campanha “Fale mais” e uma das iniciativas são cartões postais a serem enviados a jornais e TVs, como estímulo a abordar o assunto. Sergio Bonelli em pessoa acolheu a iniciativa, e dois grandes profissionais da nossa criminóloga, o roteirista e criador da personagem Giancarlo Berardi e a desenhista Laura Zuccheri, elaboraram a bela imagem do cartão acima,
Médicos sem Fronteiras no Brasil:
MSF está presente no Brasil desde 1991. Dedica-se à vigilância epidemiológica e ao diagnóstico da doença de Chagas, assim como ao acesso ao universal ao tratamento de AIDS e formação de pessoal nas áreas de especialidade da organização.
No Rio de Janeiro, em 2003, MSF implantou um Centro de Saúde na comunidade de Marcílio Dias, no Complexo da Maré. Em outubro de 2007, MSF criou, também no Rio, uma Unidade de Emergência no Complexo de Favelas do Alemão, uma das áreas mais violentas do Brasil, conhecida como a "Faixa de Gaza" do Rio, e habitada por cerca de 150 mil pessoas.

Além disso, MSF é co-fundadora e financiadora da Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas (Drugs for Neglected Diseases Initiative - DNDi), organização internacional não governamental com fins científicos que no Brasil atua na pesquisa e desnvolvimento de medicamentos para malária e doença de Chagas.
Site oficial: http://www.msf.org/
Por Ilson Nogueira Junior
terça-feira, 21 de outubro de 2008
PÁGINAS DE JÚLIA 113


sexta-feira, 17 de outubro de 2008
JOHNNY VAI À GUERRA


O livro foi publicado no ano de 1.939, e no ano de 1.971, Dalton Trumbo decide roteirizar e filmar, ele mesmo, o seu único e bem sucedido livro, “Johhny got his gun”. Mesmo com recursos escassos, e sem experiência na direção, Trumbo se arrisca. O resultado foi louvável. “Johnny vai à guerra” esteve entre os indicados à Palma de Ouro daquele ano, onde acabou recebendo o prêmio especial da crítica.

Trumbo mescla a fantasia e o sonho com a realidade brutal das condições do soldado Joe Bonham. Johnny fica reduzido a um pedaço de carne com cérebro. Sem braços, pernas, olhos, boca, ouvidos ou nariz, tudo que lhe resta é a capacidade de pensar. As cenas que mostram o soldado no hospital, escondido do mundo, são trabalhadas em preto e branco. Já seus sonhos e memórias aparecem em cores; um recurso criativo já batido, mas utilizado com eficiência e de forma apropriada. Dessa forma simples, Trumbo nos passa a angústia e a falta de esperança da situação de Johnny, em contraste com seus delírios e lembranças de sua pacata vida. Outro recurso simples e eficiente é o uso da trilha sonora na maioria dos sonhos, enquanto boa parte das cenas no quarto são marcadas por um forte silêncio, quebrado apenas pelas palavras angustiadas de Johnny.

Apesar de inconstante em alguns trechos, como em algumas seqüências de sonho que não convencem, e pela atuação fraca do elenco de apoio (a atuação artificial da namorada de Johnny acaba comprometendo a importância desse relacionamento na trama), “Johnny vai à guerra” é um grande filme. Os momentos nos quais vemos o soldado em seu leito, desesperado pelo horror de sua situação, chocam e intrigam. Sua “relação” com as enfermeiras e médicos é tocante, assim como sua agonia pela incomunicabilidade, representada pelos movimentos inquietos de sua cabeça (ou o que restou dela). Mesmo sem ouvir ou falar, Johnny sente carinho e uma grande necessidade de se comunicar, de expressar sua última vontade: ser exposto ao mundo, para que todos soubessem dos horrores da guerra. Mesmo contando com poucos recursos ( a precariedade da produção é sentida em alguns momentos ), com total inexperiência na direção de filmes ( sentimos isso na atuação do elenco de apoio ), Trumbo consegue um longa forte. Os méritos são todos seus, pela intensidade do roteiro e pela sobriedade da direção. Há também uma colaboração não-creditada do lendário cienasta Luis Buñuel, como roteirista. O mais provável é que Buñuel tenha sido responsável por uma boa parte dos delírios de Johnny, pois alguns desses momentos têm a "cara" do cineasta, fortemente ligado ao surrealismo.
Clipe da música "One" da banda Metallica, com cenas do filme:
Neste ano de 2008, a estória do livro foi refilmada, com a participação do ator Benjamin McKenzie, conhecido por sua participação na série The O.C.
Por Ilson Nogueira Junior
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
PÁGINAS DE JÚLIA 112
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
ANOMIA
Segundo Robert King Merton, anomia significa uma incapacidade de atingir os fins culturais. Para ele, ocorre quando o insucesso em atingir metas culturais, devido à insuficiência dos meios institucionalizados, gera conduta desviante. Seu pensamento popularizou-se em 1949 com seu livro: Estrutura social e Anomia.
A teoria da anomia de Merton explica poque os membros das classes menos favorecidas cometem a maioria das infrações penas, explica os crimes de motivação política (terrorismos, saques, ocupações) que decorrem de uma conduta de rebeliões e explica comportamentos como os do alcoolismo e tóxico-dependência (evasão).
terça-feira, 7 de outubro de 2008
FOTOS DO MORGAN
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
JÚLIA 122
Data de publicação na Italia: 04/11/08
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Por Ilson Nogueira Junior